quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hoje foi um dia especial. Retomei a feirinha ecológica, depois de um tempo. E ainda retomei a bicicleta.

Tava com saudade das verduras e legumes: espinafre, feijãozinho fradinho, dente de leão, banana, moranga, coentro e... principalmente a... Arruda!!!

Que fazia falta, que tanto tempo, que chegou na horinha...
E veio chegando daquele jeito de quem se dá... esparramou-se pelas escadas do prédio (que também tava precisando... até falei pro zelador: deixa aí!...)

A Arruda é mágica: Ruta Graveolens... põe a correr o mal. Limpa. Agorinha, fui lá na cozinha ver como estava, havia colocado num copo grande de vidro. O vidro tá amarelinho. Mas seu cheiro até aqui em cima, como me chamando.

Antes, porém, no caminho para cá, ao atravessar ali o grande cruzamento da José de Alencar com a Getúlio, na frente da Igreja do Menino Deus, justamente quando fui cruzar com a minha bicicleta a faixa de pedestres... dou de cara com uma caturrita, das grandinhas... tentando atravessar a rua... a pé!

Fiquei atônita e comecei a fazer sinais para os carros, apontando para o chão: um que outro foi se desviando, então, coloquei a bike exatamente no sentido contrário à rua, obrigando os carros a pararem: ou vcs param ou vão ter que atropelar uma mulher e não só uma caturrita. É nessas horas que a gente se sente heroína (da sua própria vida, pelo menos). Pois logo um carro não só parou, como o motora também imediatamente saiu, como se estivesse até procurando a sua caturrita, pela presteza e, até onde pude ver, acho que pegou o bicho! Antes de deixar cruzar o pensamento (baixo astral): ah, só faltava agora o cara levar a caturrita pra dentro de uma gaiola...
Mas o alto astral prevaleceu; sai de lá pensando: pô, o ser humano tem conserto, pois vi que os carros estavam mesmo parando, as pessoas estavam mesmo preocupadas... com uma caturrita, que teimava em civilizar as pessoas, tentando atravessar a José de Alencar a pé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário